sexta-feira, 9 de julho de 2010

Século XXI: a reflexão sobre os últimos 10 anos e a revolução da classe mendicante

 Sejam bem-vindos ao século XXI, o século de grandes revoluções tecnológicas e sociais!
Apertem bem os cintos porque a viagem na máquina do tempo vai começar...
E esta viagem começa com a passagem do ano de 1999 para o ano de 2000: um ano por muitos aguardado com tanta expectativa e, por muitos outros temido...
Em primeiro lugar, a humanidade pode respirar de alívio porque o mundo não acabou, pelo menos, por enquanto, ainda falta a grande ameaça prevista pelos Maias: o fim do mundo em 2012.
Mas, superstições à parte, o inicio deste novo século promissor trouxe consigo a invasão chinesa na Europa, devido ao facto de o acordo existente entre chineses e Europeus, que impelia os primeiros de invadir os segundos com as suas mais diversas criações inúteis, ter expirado, precisamente, quando deram as doze badaladas e nenhuma cabeça pensante do Velho Mundo lembrou-se de, enquanto bebia o seu champanhe e comia as doze passas, renovar o acordo existente anteriormente e, como tal, nada impediu que os chineses viessem de armas e bagagens enraizarem-se no Velho Mundo. Como consequência, até na vila, que mais parece um cemitério árabe, de um país em forma de rectângulo existem umas 3 ou 4 lojas chinesas, como se houvesse população para tão exagerado mercado de consumo...
Os anos foram passando com algumas catástrofes naturais pelo meio, um 11 de Setembro,  uma Guerra no Iraque, uma crise económica mundial, um Iphone, o Youtube, algumas pessoas ricas e muitas pessoas pobres...
Estamos no ano de 2010, o mundo tem estado a navegar em águas perigosas, tem se passado muitas vezes pelo cabo das tormentas, literalmente... Contudo, não têm acontecido só coisas más... Ainda não se descobriu a cura para o cancro ou para a SIDA mas, a ciência tem evoluído imenso, em especial nos últimos anos com a grande revolução tecnológica que está a acontecer.
Vivemos na era da fibra óptica, do 3D, dos ecrãs da espessura de uma folha de papel, do telemóvel touch, da grande dependência da Internet e das redes sociais. . .
Toda a gente tem em casa, pelo menos, um computador: ele não vive sem nós e nós não conseguimos sobreviver sem ele...
Mas a vida não é um mar de rosas sem espinhos, muito pelo contrário, a vida está cheia de espinhos e, como tal, apesar de tanta evolução tecnológica o pobre está cada vez mais pobre e o rico cada vez mais rico e isto explica-se com o facto de existir "justiça" e "igualdade" de direitos no mundo, obviamente...
Ainda que, a tendência para que existam cada vez mais pessoas a viver na miséria extrema seja elevada, trouxe algo de bom... Sim, nem tudo são más noticias, pois se até agora os mendigos, tal como os conhecemos, vivem nas ruas, vão "comprar" comida aos caixotes do lixo entre outros costumes desta cultura... no futuro próximo, dado que estamos num século de progressos tecnológicos, aqueles que passarem a pertencer à classe mendicante vão revolucionar os costumes e tradições inerentes a um mendigo porque, no futuro os mendigos vão ter nos seus bancos de jardim um computador portátil com acesso à Internet via wireless, ouvir musica nos seus Ipods entre outros... E isto avizinha-se porque a sociedade está organizada de tal ordem que muita gente não vai conseguir manter o seu nível de vida nos próximos anos indo, irremediavelmente, parar à pobreza extrema, a sua sorte é que levam como companhia os seus "animais de estimação" porque não há ninguém, actualmente, que consiga sobreviver sem um ser mecanizado. 
Conseguimos estar dias sem comer mas não conseguimos passar um minuto sem ir publicar algo no facebook...

2 comentários:

  1. Vivemos numa sociedade de aparência. Quem tenha vivido atento nesta ultima década apercebe-se bem disso. E é triste saber que nem as dificuldades financeiras servem de impedimento a manutenção da imagem. Todo o mundo sabe que á barraqueiros que passam fome só para manter a sua imagem. Esta situação é um dos muitos paradigmas do século XXI.
    As tecnologias, o consumismo e a cultura das modas vieram para ficar e para nos arruinar. Mas tu já sabes a minha opinião. Um dia depois da destruição completa renascerá uma nova época, os velhos problemas serão esquecidos e nascerão outros. É o ciclo da humanidade e nós só nos podemos limitar ao desejo de o tentar mudar.

    ResponderEliminar
  2. A mim assusta me o facto de ser vitima da destruição completa... nós pobres almas cuja febre pelo culto da imagem é moderada vamos pagar o jus pelo pecador só espero que depois da morte aconteça a renascimento de uma sociedade mais humana e menos máquina, em que as nossas verdadeiras preocupações se vão prender pelo próximo e não por um "status quo". . .

    ResponderEliminar